quarta-feira, 6 de abril de 2011

De que forma usamos nosso tempo?

Falar do tempo é uma coisa curiosa, percebo que reclamo de não telo e ao mesmo me vejo muitas vezes não o usando como gostaria. Na verdade acredito que eu finjo não ter tempo na maioria das vezes, claro que passo a maior parte do meu dia no trabalho, mas depois eu tenho um tempo que é só meu, e o que eu faço? Cada dia é uma surpresa, mas confesso que na maior parte não me surpreendo e o motivo? Comodismo!
Estou falando do tempo que uso sua fata como desculpas para minha preguiça, falta de vontade, covardia e sedentarismo, é assim que enxergo e observo algumas pessoas em meu redor que parecem fazer o mesmo. O que esta acontecendo com nosso tempo? Por que cada dia tudo passa mais rápido?
As informações mais rápidas, as novidades mais exageradas e o desejo mais desenfreado, o consumo é compulsivo, isso tudo faz gerar ansiedade e se não mantivermos controle chegaremos rapidamente ao stress, até acho que a maioria das pessoas é estressada nos dias atuais, até mesmo as crianças... Talvez se fossemos menos capitalistas e mais humanos conseguiríamos perceber o tempo.
Um tempo para estar com amigos, para observar o sol e namorar ao luar, tempo para viver as coisas simples dessa vida que já estão esquecidas... Quem sabe sair do padrão, tudo é tão viciante, sinto como que se as pessoas em geral tenham que deixar de serem elas mesmas e a desculpa às vezes é; “mas é pelo nosso sustento”! Será mesmo este o real motivo ou esta necessidade de sustento já passou dos limites? Quem sabe essa correria toda que enfrentamos e fazemos todos os dias é para saciar nossos desejos exagerados, que nos criamos ao passar dos anos e hoje estamos buscando ser um “padrão social” e esquecendo-se de viver nossa essência? Quais são os princípios internos de cada um de nos? O que realmente é importante? Estamos vivendo, tendo nossos conflitos psíquicos, tristezas, depressões, stress, ansiedade, síndromes de pânico, TOC... Passamos por tudo isso apenas para termos os melhores cargos nas empresas, os melhores carros, estar nos lugares mais badalados, sermos mais populares... È este o objetivo de ter vida com a certeza da morte?
A necessidade de me sentir bem me leva a reflexões e sei que preciso SER antes de TER, tenho que ter um projeto de vida, um sonho forte que envolva não somente saciar o meu orgulho, mas que eu possa contribuir com os demais... Minha alma sente, eu sinto existem muitos mais do que coisas desse mundo, podemos ter muitas explicações para isso, mas a verdade não se sabe, o real deve ser o que sentimos!
Quanto mais entro em contato comigo mesma e busco fazer melhorias internas, mais tempo tenho para encantar-me com o “bailar” de uma borboleta, consigo contar mais estrelas no céu... Simples assim, coisas simples me satisfazem e a cada conflito interno que supero, logo tenho a certeza de que a felicidade esta dentro e não fora em coisas materiais!
Pareço maluca? Estou fora de contexto? Quem sabe seja tudo isso mesmo e mais um pouco. Sou “lunática” mesmo e qual o problema? Sinto-me bem, minha vida é maravilhosa, desconheço o ódio e só por isso me sinto uma vitoriosa. O que mais me deixa abalada é a falta de amor que existe nesse mundo, mas logo o entusiasmo vem, pois eu conheço muita gente boa! Sou realmente uma pessoa de sorte e quanto mais me sinto como tal, mais coisas boas acontecem em minha vida e toda essa “loucura” que se passa em minha cabeça me faz ter certeza de que preciso fazer coisas boas, tenho que me doar para os outros. Então é inevitável não ter concordar com o Mestre dos Mestres, Jesus. Precisamos amar o máximo que puder neste mundo, pois somente com amor no coração é que conseguiremos entrar no reino dos céus!
Vamos amar a vida, duvido que alguém goste de sofrer...

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